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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

A ameaça (De Adolf a Hitler) - O Apocalipse Nazista



A democracia está em risco, e não há ninguém para defendê-la. Em 1933, Hitler é nomeado chanceler. A ditadura nazista espalha sua sombra pela Alemanha. Hitler agora é o Führer. Ao mesmo tempo em que diz querer paz, ele prepara-se para a guerra.

A ameaça (De Adolf a Hitler) - O Apocalipse Nazista

Assista abaixo:




O Führer (A ascensão de Hitler) - O Apocalipse Nazista


A democracia está em risco, e não há ninguém para defendê-la. Em 1933, Hitler é nomeado chanceler. A ditadura nazista espalha sua sombra pela Alemanha. Hitler agora é o Führer. Ao mesmo tempo em que diz querer paz, ele prepara-se para a guerra.

O Führer (A ascensão de Hitler) - O Apocalipse Nazista

Assista abaixo:




quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Filhos e netos de nazistas relatam trauma de lidar com passado sombrio


Para os alemães que trazem na assinatura sobrenomes como Himmler, Goering e Goeth, que pertenceram a membros infames do Partido Nazista, a Segunda Guerra Mundial é ainda um assunto rodeado de traumas e um período obscuro nas memórias de família.

Rainer Hoess é neto de Rudolf Hoess, (que não deve ser confundido com o vice-líder nazista Rudolf Hess) primeiro comandante do campo de concentração de Auschwitz. Seu pai cresceu em uma vila anexa ao campo, a pouca distância das câmaras de gás, onde brincava, junto com os irmãos, com brinquedos fabricados pelos prisioneiros.

Rainer se lembra quando sua mãe mostrou a ele, ainda quando criança, um baú à prova de fogo, com uma grande suástica na tampa. No baú, muitas fotos de família mostrando seu pai, criança, brincando com os irmãos nos jardins da casa onde moravam.

A avó de Rainer pedia aos filhos que lavassem os morangos que comiam. As frutas eram cultivadas no campo e, segundo a avó de Rainer, tinham o cheiro das cinzas dos fornos de Auschwitz.

"É difícil explicar a culpa, mesmo que não exista razão de eu sentir culpa. Mas eu ainda carrego isto, eu carrego a culpa em minha mente", contou Rainer Hoess.

"Também sinto vergonha, é claro, pelo que minha família, meu avô fez a milhares de outras famílias."O pai, filho de Rudolf Hoess, nunca abandonou a ideologia nazista e Rainer perdeu o contato com ele.

Visita

Foi apenas depois dos 40 anos que Rainer finalmente visitou Auschwitz, para enfrentar "a realidade do horror e das mentiras que tive todos estes anos em minha família".

Ao ver a casa onde o pai passou a infância, Rainer conseguia apenas repetir a palavra "insanidade" e, no centro de visitantes, se encontrou com descendentes das vítimas de Auschwitz.

Muitos dos descendentes choraram ao contar suas histórias e uma jovem israelense não conseguia acreditar que Rainer tinha ido até o campo para falar com eles.

Enquanto ele falava de sua culpa e vergonha, um sobrevivente disse a Rainer que os familiares dos nazistas não devem ser culpados pelas atrocidades.

"Receber a aprovação de alguém que sobreviveu àqueles horrores e saber com certeza que não foi você, que você não fez aquilo. Pela primeira vez você não sente o medo ou vergonha, mas felicidade, alegria", disse.

Livro

Katrin Himmler resolveu escrever um livro para lidar com a culpa de ter Heinrich Himmler em sua família.

Himmler, um dos arquitetos do Holocausto, era tio-avô de Katrin. O avô e outro irmão também eram membros do Partido Nazista.

"É um fardo muito pesado ter alguém como ele na família, tão próximo. É algo que fica com você", disse.

Ela escreveu o livro The Himmler Brothers: A German Family History ("Os Irmãos Himmler: História de uma Família Alemã", em tradução livre), em uma tentativa de "trazer algo positivo" para o nome Himmler.

Rudolf Hess (dir.) e Hermann Goering durante o julgamento de Nuremberg

"Tentei da melhor forma me distanciar disto, enfrentar de forma crítica. Eu não preciso mais ficar envergonhada desta conexão de família."

Para Katrin, os descendentes de criminosos de guerra nazistas parecem ter duas opções extremas.

"A maioria decide cortar totalmente a relação com os pais, para que possam tocar suas vidas, para que a história não os destrua. Ou então optam pela lealdade e amor incondicionais, e limpar todas as coisas negativas."

Ela mesma pensou que tinha um bom relacionamento com o pai até que decidiu pesquisar o passado da família. Ele tinha muita dificuldade em falar do passado.

"Eu só entendi como era difícil para ele quando percebi o quanto era difícil para mim aceitar que minha própria avó era uma nazista."

"Eu a amava muito,(...) foi muito difícil quando encontrei as cartas dela e descobri que ela mantinha contato com os velhos nazistas e que ela enviou uma correspondência para um criminoso de guerra condenado à morte. Me deixou doente."

'Lista de Schindler'

Monika Hertwig é filha de Amon Goeth, o comandante sádico do campo de concentração de Plastow, interpretado pelo ator britânico Ralph Fiennes no filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg.

Ela era apenas um bebê quando Goeth foi julgado e condenado à morte. Monika foi criada pela mãe e, durante a infância, tinha uma visão distorcida do que acontecia em Plastow.

"Eu tinha esta imagem que criei (que) os judeus em Plastow e Amon eram uma família."

Monika Goeth chegou a ser chicoteada com um fio elétrico na adolescência ao questionar seu passado

Quando era adolescente, ela questionou a mãe e foi chicoteada com um fio elétrico.

Apenas quando assistiu ao filme de Spielberg, Monika soube de todo o horror causado por seu pai e contou que "foi como ser atingida".

"Eu pensava que isto (o filme) tinha que parar, em algum momento eles tem que parar de atirar, pois se não pararem, vou enlouquecer aqui dentro deste cinema."

Ela saiu da sala em choque.

Esterilização

Já Bettina Goering, sobrinha-neta de Hermann Goering, o primeiro na linha de poder do Partido Nazista depois de Adolf Hitler, optou por uma medida bem mais drástica para lidar com o legado de sua família.

Ela e o irmão optaram pela esterilização.

"Nós dois fizemos... para que não existam mais Goerings. Quando meu irmão fez, ele me disse: 'Cortei a linha'", explicou Bettina.

Perturbada pela semelhança com o tio-avô, ela deixou a Alemanha há mais de 30 anos e agora vive em um local remoto do Estado americano do Novo México.

"É mais fácil lidar com o passado de minha família à distância", disse.

Fonte: BBC Brasil




Doutrinando a Juventude

Membro da "Juventude Hitlerista" posa para uma foto em Bruehl, na Renânia, em 1934. Em 1939, a associação aos grupos de jovens nazistas torna-se obrigatória para todos os meninos e meninas entre 10 e 18 anos.


"Muitos desses meninos e meninas que se juntam às nossas organizações aos 10 anos de idade, pela primeira vez na vida recebem um pouco de ar puro; depois de quatro anos [inseridos na organização] “Povo Jovem” eles unem-se à “Juventude Hitlerista, onde permanecem por mais quatro. Se, ainda assim, eles não tenham se tornado nacional-socialistas por completo, eles entram para o “Serviço de Mão-de-Obra”, e ali são lapidados por seis ou sete meses mais… E se ainda sobrar [dentro deles] alguma consciência de classe ou status social, . . as Wehrmacht [forças armadas alemãs] cuidarão disto”. — Adolf Hitler (1938)

A partir da década de 1920, o Partido Nazista concentrou suas atividades junto aos jovens alemães como público alvo de sua propaganda. As mensagens enfatizavam que o Partido era um movimento jovem: dinâmico, resistente, olhando para o futuro e cheio de esperanças. Milhões de jovens alemães foram convencidos do valor positivo do nazismo em salas de aula e através de atividades extra-curriculares. Em janeiro de 1933, a Juventude Hitlerista contava com 50.000 membros, mas no final daquele mesmo ano aquele número já havia ultrapassado 2 milhões de participantes. Em 1936, o número de associados à Juventude Hitlerista já havia chegado à casa dos 5.4 milhões, até que a associação tornou-se compulsória em 1939. As autoridades alemãs da época proibiam ou dissolviam as demais organizações jovens vistas como concorrentes.

A Educação no Regime Nazista

No Terceiro Reich, a educação serviu para doutrinar os alunos com a visão do mundo Nacional-Socialista. Os acadêmicos” e “educadores” nazistas glorificavam os povos nórdicos e outras raças por eles designadas como "arianas", denegrindo os judeus e outros povos chamados de inferiores como "raças bastardas", parasitas, incapazes de criar uma cultura ou civilização [OBS: esquecendo-se propositalmente da civilização judaico-cristã]. Após 1933, a administração do sistema das escolas públicas do regime nazista expulsou os professores considerados judeus e aqueles considerados "não confiáveis politicamente". Os que não foram expulsos, não só não apoiaram seus antigos colegas, como permaneram em seus postos e ainda se uniram à Liga de Professores Nacional-Socialistas, i.e. nazista. No ano de 1936, 97% dos professores das escolas públicas já haviam se filiado à mencionada Liga (cerca de 300.000 pessoas). Na verdade, dentre as categorias profissionais filiadas ao Partido Nazista, a dos educadores foi a de maior número.

Nas salas de aula e nas atividades da Juventude Hitlerista, a educação era direcionada para produzir alemães racistas, obedientes e preparados para se sacrificar até a morte pelo Führer e pela nação nazista. A devoção a Adolf Hitler era um componente-chave do doutrinamento da Juventude Hitlerista. Os jovens alemães comemoravam o aniversário de seu líder, no dia 20 de abril, como feriado nacional, para conseguir a adesão de mais associados. Os adolescentes alemães juravam lealdade a Hitler e se comprometiam a servir à nação e ao seu líder como soldados no futuro.

As escolas cumpriram uma função de enorme importância na disseminação das ideias nazistas entre os jovens. Enquanto os censores proibiam o uso de livros tradicionais das salas de aula, os educadores nazistas introduziam novos textos e ensinavam aos estudantes o amor a Hitler, a obediência à autoridade do Estado, o militarismo, o racismo e o anti-semitismo.

Desde o primeiro dia na escola, as crianças alemãs eram inculcadas com o culto a Adolf Hitler, e o retrato de seu líder estava sempre pendurado nas paredes de todas as salas de aula. Os textos estudantis frequentemente descreviam a emoção de uma criança ao ver o líder alemão pela primeira vez.

Jogos de tabuleiros e brinquedos infantis serviram também como forma de disseminar a propaganda racial e política nazista para os jovens alemães. Os brinquedos eram utilizados como veículos de propaganda para doutrinar as crianças para aceitar uma doutrina militarista.

Organizações Juvenis

A “Juventude Hitlerista” e a “Liga das Meninas Alemãs” foram as principais entidades através das quais os nazistas perpassaram sua propaganda para formular as crenças, e dirigir o pensamento e as ações dos jovens alemães. Os líderes juvenis utilizavam atividades em grupo rigorosamente controladas e ensinavam como desenvolver eventos de cunho propagandístico, tais como efetuar comícios de massa repletos de rituais e espetáculo, de forma a criar a ilusão de uma comunidade nacional que ultrapassasse todas as divisões religiosas e de classe que caracterizavam a Alemanha antes de 1933.

Fundada em 1926, a “Juventude Hitlerista” tinha por objetivo original treinar os jovens para entrar nas “Tropas de Choque”, as SA, uma formação para-militar do Partido Nazista [criada para intimidar os oponentes do regime]. A partir de 1933, quando o nazismo chegou ao poder, os líderes juvenis buscavam integrar aqueles jovens à comunidade nacional nazista e prepará-los para servirem como soldados nas forças armadas ou, posteriormente, nas SS.

Em 1936, a associação aos grupos de jovens nazistas tornou-se compulsória para todos os jovens de 10 a 17 anos. As reuniões eram após as aulas nas escolas, e as viagens de acampamento nos finais de semana, sempre patrocinadas pela “Juventude Hitlerista” e pela “Liga das Meninas Alemãs, que os treinavam para se tornarem leais ao Partido Nazista e aos futuros líderes do estado nacional-socialista. Até setembro de 1939 mais de 765.000 jovens ocuparam cargos de liderança nas organizações de jovens nazistas, as quais os preparavam para funções em postos militares ou como burocratas nas organizações de ocupação alemã [em territórios estrangeiros].

A “Juventude Hitlerista” combinava esportes e atividades ao ar livre com o doutrinamento ideológico. Da mesma forma, a “Liga das Meninas Alemãs” enfatizava o atletismo em equipe, tais como a ginástica rítmica, considerada pelas autoridades de saúde alemãs menos pesadas para o corpo feminino e mais adequadas para prepará-lo para a maternidade. A exibição pública dos valores nazistas encorajava jovens homens e mulheres a abandonarem sua individualidade em prol dos objetivos da coletividade “ariana”.

Serviço Militar

Quando atingiam 18 anos, os jovens do sexo masculino eram obrigados a se apresentar imediatamente às forças armadas ou ao Serviço de Mão-de-obra do Reich, atividades para as quais a “Juventude Hitlerista” os havia preparado. O material de propaganda incitava a uma devoção ainda mais fanática à ideologia nazista que anteriormente, mesmo quando os militares alemães sofriam derrota após derrota.

Em setembro de 1944, quando os exércitos dos países Aliados atravessaram as fronteiras alemãs e entraram em seu território, o regime nazista convocou jovens abaixo de 16 anos para defender o Reich, juntamente com idosos acima de 60, para as unidades entituladas Volkssturm (Tormenta Popular).

Após a rendição incondicional das forças armadas alemãs em maio de 1945, alguns jovens alemães continuaram lutando em uma forma de guerrilha conhecida como “Lobisomens”. No ano seguinte, as autoridades da ocupação dos países Aliados exigiram que os jovens alemães passassem por um processo de “desnazificação” e treinamento para a democracia, desenvolvidos especialmente para combater os efeitos de doze anos de propaganda nazista.

Fonte: Enciclopédia do Holocausto



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Pearl Harbor


Data de lançamento 1 de junho de 2001 (2h 58min)
Direção: Michael Bay
Elenco: Ben Affleck, Josh Hartnett, Kate Beckinsale mais
Gêneros Guerra, Ação, Romance
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
Pouco antes do bombardeio japonês em Pearl Harbor, dois amigos que são como irmãos um para o outro se envolvem de maneira distinta nos eventos que fazem com que os Estados Unidos entrem na 2ª Guerra Mundial. Enquanto que Rafe (Ben Affleck) se apaixona pela enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale) e decide se alistar na força americana que lutará na 2ª Guerra Mundial, em Londres, Danny (Josh Hartnett) torna-se piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e permanece no país. Após a notícia de que Rafe morrera em um dos combates que travava contra os alemães, Danny e Evelyn se aproximam e terminam se apaixonando.









A Vida é Bela



Data de lançamento 5 de fevereiro de 1999 (1h 57min)
Direção: Roberto Benigni
Elenco: Roberto Benigni, Horst Buchholz, Marisa Paredes mais
Gêneros Drama, Comédia , Guerra
Nacionalidade Itália

SINOPSE E DETALHES
Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.






Dunkirk


Data de lançamento 27 de julho de 2017 (1h 47min)
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Fionn Whitehead, Mark Rylance, Tom Hardy mais
Gêneros Guerra, Histórico, Drama
Nacionalidades EUA, França, Reino Unido, Holanda

Na Operação Dínamo, mais conhecida como a Evacuação de Dunquerque, soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha no início da Segunda Guerra Mundial. A história acompanha três momentos distintos: uma hora de confronto no céu, onde o piloto Farrier (Tom Hardy) precisa destruir um avião inimigo, um dia inteiro em alto mar, onde o civil britânico Dawson (Mark Rylance) leva seu barco de passeio para ajudar a resgatar o exército de seu país, e uma semana na praia, onde o jovem soldado Tommy (Fionn Whitehead) busca escapar a qualquer preço.





O Grande Ditador


Adenoid Hynkel (Charles Chaplin) assume o governo de Tomainia. Ele acredita em uma nação puramente ariana e passa a discriminar os judeus locais. Esta situação é desconhecida por um barbeiro judeu (Charles Chaplin), que está hospitalizado devido à participação em uma batalha na Primeira Guerra Mundial. Ele recebe alta, mesmo sofrendo de amnésia sobre o que aconteceu na guerra. Por ser judeu, passa a ser perseguido e precisa viver no gueto. Lá conhece a lavadora Hannah (Paulette Goddard), por quem se apaixona. A vida dos judeus é monitorizada pela guarda de Hynkel, que tem planos de dominar o mundo. Seu próximo passo é invadir Osterlich, um país vizinho, e para tanto negocia um acordo com Benzino Napaloni (Jack Oakie), ditador da Bacteria.




O Resgate do Soldado Ryan


Data de lançamento 11 de setembro de 1998 (2h 43min)
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Tom Hanks, Tom Sizemore, Edward Burns mais
Gêneros Guerra, Drama
Nacionalidade EUA

SINOPSE
Ao desembarcar na Normandia, no dia 6 de junho de 1944 (Segunda Guerra Mundial), capitão Miller (Tom Hanks) recebe a missão de comandar um grupo do segundo batalhão para o resgate do soldado James Ryan, caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Por ordens do chefe George C. Marshall, eles precisam procurar o soldado e garantir o seu retorno, com vida, para casa.




Cartas de Iwo Jima



Data de lançamento 16 de fevereiro de 2007 (2h 19min)
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Shido Nakamura mais
Gênero Guerra
Nacionalidade EUA

SINOPSE

Junho de 1944. Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe), o tenente-general do exército imperial japonês, chega na ilha de Iwo Jima. Muito respeitado por ser um hábil estrategista, Kuribayashi estudara nos Estados Unidos, onde fizera grandes amigos e conhecia o exército ocidental e sua capacidade tecnológica. Por isso o Japão colocou em suas mãos o destino de Iwo Jima, considerada a última linha defesa do país. Ao contrário dos outros comandantes Kuribayashi moderniza o modo de agir, alterando a estratégia que era usada. Ele supervisiona a construção de uma fortaleza subterrânea, feita de túneis que davam para as suas tropas a estratégia ideal contra as forças americanas, que começam a desembarcar na ilha em 19 de fevereiro de 1945 (Segunda Guerra Mundial). Os japoneses sabiam que as chances de sair dali vivos eram mínimas. Enquanto isto acontece Kuribayashi e outros escrevem várias cartas, que dariam vozes e rostos para aqueles que ali estavam e o relato dos meses que antecederam a batalha e o combate propriamente dito, sobre a ótica dos japoneses.





segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A Queda - As Últimas Horas de Hitler



Data de lançamento: 6 de maio de 2005 (2h 30min)
Gêneros Drama, Histórico
Nacionalidade Alemanha

SINOPSE

Traudl Junge (Alexandra Maria Lara) trabalhava como secretária de Adolf Hitler (Bruno Ganz) durante a Segunda Guerra Mundial. Ela narra os últimos dias do líder alemão, que estava confinado em um quarto de segurança máxima.




Como o mundo amava a suástica

Como o mundo amava a suástica,
até os nazistas se apropriarem do símbolo

Na Primeira Guerra, as forças armadas dos EUA e da Grã-Bretanha
usaram suásticas nos aviões | Foto: Steven Heller

No mundo ocidental, a suástica é sinônimo de fascismo, mas ela existe há milhares de anos e foi usada como símbolo de boa sorte em quase todas as culturas do mundo. Agora, alguns tentam recuperar seu sentido original.

Na linguagem antiga do sânscrito, suástica significa "bem-estar". A figura foi usada por hindus, budistas e jainistas por milênios, e é normalmente considerado indiano.

Viajantes do Ocidente para a Ásia foram inspirados por suas associações positivas e começaram a usá-lo em seus países. No início do século 20, houve uma moda de suástica como símbolo de sorte.

Em seu livro The Swastika: Symbol Beyond Redemption? (As Suástica: símbolo sem redenção?, em tradução livre), o escritor e designer Steven Heller mostra como a figura foi adotada com entusiasmo na Europa na arquitetura, na propaganda e no design de produtos.

Diversos produtos antes dos anos 1930 nos EUA eram chamados
de suástica ou tinham o símbolo, até a Coca-Cola | Foto: Steven Heller

"A Coca-Cola usou. A Carlsberg usou em suas garrafas de cerveja. Os Escoteiros-mirins também adoraram e o Clube de Meninas da América chamava sua revista de Suástica. Eles mandavam até distintivos de suástica para seus leitores como prêmio por vender revistas", diz.

O ícone oriental também foi usado por unidades do Exército americano durante a Primeira Guerra Mundial e era visto nos aviões da Força Aérea Britânica até 1939. A maior parte desses usos "benignos" parou de ocorrer nos anos 1930, quando o partido nazista chegou ao poder na Alemanha.

O uso nazista da suástica tem origem no trabalho de acadêmicos alemães do século 19 que traduziam antigos textos indianos, e notaram semelhanças entre o alemão e o sânscrito. Eles concluíram que indianos e alemães deveriam ter os mesmos ancestrais - uma raça de guerreiros chamada ariana.

Hindus desenhavam o símbolo nos corpos e budistas o utilizavam na decoração | Foto: Alamy


Essa ideia foi utilizada por grupos nacionalistas antissemitas dentro do movimento, que se apropriaram da suástica como um símbolo ariano, para espalhar entre os alemães o sentimento de que pertenciam a uma linhagem antiga.

A hakenkreuz (cruz com ganchos, em alemão) negra dentro de um círculo branco e o fundo vermelho da bandeira nazista se tornariam o emblema mais odiado do século 20, para sempre conectado às atrocidades cometidas no Terceiro Reich.

"Para os judeus, a suástica é sinônimo de medo, de repressão e de extermínio. É algo que nunca poderemos mudar", diz o sobrevivente do Holocausto Freddie Knoller, de 96 anos. "Colocar a suástica em lápides ou em sinagogas nos causa medo. Não deveria acontecer."

O símbolo foi proibido na Alemanha no fim da Segunda Guerra Mundial e o país tentou, sem sucesso, proibi-lo em toda a Europa em 2007.

Contra o mal

A ironia é que a suástica tem uma origem mais europeia do que a maior parte das pessoas pensa. 

Descobertas arqueológicas já demonstraram que ela é muito antiga, mas que seus exemplos não são limitados à Índia. Ela também foi usada pelos antigos gregos, pelos celtas, pelos anglo-saxões e até - em alguns dos artefatos mais antigos - no leste da Europa, do mar Báltico até os Bálcãs.

Um bom lugar para conhecer esta história é o Museu Nacional de História da Ucrânia, na capital Kiev.

Registro mais antigo de padrão de suástica data de 15 mil anos atrás | Foto: Mukti Jain Campion


Entre os principais tesouros do museu está uma figura pequena de marfim que mostra um pássaro fêmea. Feito da presa de um mamute, a figura foi encontrada em 1908 no assentamento paleolítico de Mezin, perto da fronteira da Ucrânia com a Rússia.

No peito do pássaro está gravado um padrão complexo de suásticas. É o padrão de suásticas mais antigo identificado no mundo. Segundo a datação de carbono, ele tem impressionantes 15 mil anos. O pássaro foi encontrado junto com uma série de objetos fálicos, o que dá a entender que o padrão era usado como símbolo de fertilidade.

Em 1965, a paleontóloga Valentina Bibikova descobriu que o padrão no pássaro é muito semelhante ao padrão que ocorre naturalmente no marfim. Será que as marcas na pequena figura paleolítica estavam só refletindo o que os homens viam na natureza - o mamute que eles associavam com bem-estar e fertilidade?

Suásticas "solitárias" começaram a aparecer na cultura neolítica Vinca no sudeste da Europa há cerca de 7 mil anos. Mas foi na Era de Bronze que elas se espalharam pela Europa. Na coleção do museu em Kiev há vasos de cerâmica que têm suásticas circulando sua metade superior e datam de 4 mil anos atrás.

Quando os nazistas ocuparam Kiev na Segunda Guerra Mundial, eles estavam tão convencidos de que esses vasos eram provas de seus ancestrais arianos que os levaram para a Alemanha (eles foram devolvidos à Ucrânia depois da guerra).

Na coleção grega do museu, a suástica aparece no ornamento da arquitetura que se tornou conhecido como padrão grego, usado em azulejos e tecidos aré hoje.

Os antigos gregos também usavam motivos de suástica para decorar seus vasos e vasilhas. Um fragmento da coleção, que data do século 7 D.C., mostra uma suástica com membros como se fossem tentáculos pintada sob a barriga de um bode.

Mas talvez os artefatos mais surpreendentes no museu sejam os fragmentos de tecido que sobreviveram do século 12 D.C. Acredita-se que eles pertenceram ao colarinho do vestido de uma princessa eslava. Eles são bordados com cruzes e suásticas douradas, para afastar o mal.

Roupas eslavas tinham suásticas bordadas para afastar o mal | Foto: Mukti Jain Campion


A suástica continuou sendo um motivo popular no bordado do leste da Europa e da Rússia até a Segunda Guerra Mundial. Um autor russo chamado Pavel Kutenkov identificou cerca de 200 variações na região. Mas o símbolo continua controverso. Em 1941, Kiev foi o local do pior assassinato em massa do Holocausto, quando quase 34 mil judeus foram reunidos e mortos em Babi Yar.

Na Europa ocidental, o uso das antigas suásticas parou gradualmente muito antes da era moderna, mas é possível encontrar exemplos da Era do Bronze, como a Pedra da Suástica em Yorkshire, na Inglaterra.

Relembrando o passado

Algumas pessoas acham que essa longa história pode ajudar a reviver a suástica como algo positivo na Europa. Um tatuador famoso em Copenhagen afirma que o símbolo é um elemento da mitologia nórdica que continua sendo atraente para muitos escandinavos.

Ele é um dos fundadores do Dia de Aprender a Amar a Suástica, que ocorreu em 13 de novembro de 2013, quando tatuadores de todo o mundo se ofereceram para tatuar suásticas de graça, para relembrar o passado multicultural do símbolo.

"A suástica é um símbolo de amor e Hitler abusou dela. Não estamos tentando trazer a hakenkreuz de volta. Isso seria impossível. E também não é algo que queremos que as pessoas esqueçam", afirma.

Movimento de tatuadores quer "educar público" sobre passado da suástica | Foto: Mukti Jain Campion

"Só queremos que as pessoas saibam que a suástica aparece de muitas outras maneiras, e nenhuma delas foi usada para nada ruim. Também queremos mostrar aos fascistas da direita que é errado usar esse símbolo. Se pudermos educar o público sobre o verdadeiro significado da suástica, talvez possamos tirá-las dos fascistas."

Mas para pessoas como Freddie Knoller, que experimentaram os horrores do fascismo, a ideia de aprender a amar a suástica não é assim tão fácil.

"Nós que passamos pelo Holocausto sempre vamos lembrar do que a suástica foi nas nossas vidas - um símbolo do mais puro mal", diz.

"Não sabíamos que ele já existia há tantos milhares de anos. Mas acho interessante que as pessoas saibam que nem sempre foi um ícone do fascismo."


Autor: Mukti Jain Campion
Fonte: BBC News




Segunda Guerra Mundial



A  Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da humanidade no século XX, ocorrido entre 1939 e 1945.

As operações militares envolveram 72 nações, resultaram em 45 milhões de mortes, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos.

Calcula-se que o custo total da Segunda Guerra Mundial chegou a 1 trilhão e 385 milhões de dólares.

As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc.).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.


Início da Guerra

O conflito foi dividido em três fases:
  • As vitórias do Eixo (1939-1941);
  • O equilíbrio das forças (1941-1943);
  • A vitória dos Aliados (1943-1945).
A 2ª Guerra Mundial, se iniciou com a invasão da Polônia pela Alemanha no dia 1º de setembro de 1939. Ela terminou com a rendição da Alemanha em 8 de maio de 1945.

No Pacífico, as batalhas continuariam até a capitulação do Japão em 2 de setembro de 1945.

As principais frentes de batalha eram formadas pelas:
  • As nações do Eixo (integrado por Alemanha, Itália e Japão);
  • As nações Aliadas (Grã-Bretanha, União Soviética e Estados Unidos).
Vitórias do Eixo

A primeira fase da 2ª Guerra Mundial ocorreu com a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939.
Essa fase foi classificada como Sitzkrieg, que significa guerra de mentira.

Na tentativa de barrar as incursões do chanceler alemão Adolf Hitler (1889 - 1945), os governos de França e Grã-Bretanha impuseram bloqueios econômicos à Alemanha. No entanto, não chegaram ao conflito direto.

Eficaz no campo de batalha, a Alemanha realizou em 1940, uma operação em que combinou ataques terrestres, aéreos e navais para ocupar a Dinamarca. Assim, a Sitzkrieg passou a ser chamada de Blitzkrieg, que significa guerra relâmpago.

O exército alemão também tomou a Noruega como forma de salvaguardar a proteção do comércio de aço com a Suécia e marcar posição contra a Grã-Bretanha. Para tanto, foi ocupado o porto norueguês de Narvik.

Ainda em 1940, Hitler ordenou a invasão da Holanda, o que ocorreu em maio daquele ano. A Alemanha invadiu, ainda, a Bélgica e as tropas francesas e inglesas foram cercadas em Dunquenque, uma cidade portuária francesa.

A reação das forças francesas e inglesas não impediram que o exército alemão rompesse a linha Maginot e invadisse a França. A linha Maginot era constituída por um sistema de trincheiras na divisa com a Alemanha.

Como resposta ao ataque, a França assinou o armistício com a Alemanha e em 14 de junho, Paris foi declarada cidade aberta.

Dividida em duas áreas, a França viveria até 1944, o chamado governo de Vichy, sob influência nazista.

Dias antes, a Itália, aliada da Alemanha, declarava guerra à França.

Batalha da Inglaterra

Ainda em 1940, no dia 8 de agosto, a Alemanha bombardeou as cidades britânicas e o parque industrial inglês com a Luftwaffe, a força aérea alemã. Assim começou a batalha contra a Grã-Bretanha, que durou até 27 de setembro.

O exército inglês conseguiu neutralizar as forças alemãs, principalmente pelas ações da força aérea.
Além do êxito em seu próprio território, o governo da Grã-Bretanha ordenou incursões em solo alemão. Isto levou Adolf Hitler adiar os planos de invasão na chamada Operação Leão do Mar.

A despeito do fracasso, a Alemanha ainda prosseguiu com a missão de isolar a Grã-Bretanha. Em 1941, o exército de Hitler chegou à Líbia, com objetivo de conquistar o canal de Suez.

Esse período foi marcado pelo fracasso da Itália na África Central e a adesão ao Eixo pelos governos da Romênia, Hungria e Bulgária.

Em maio de 1941, foram ocupadas a Iugoslávia e a Grécia, resultando no esperado isolamento da Grã-Bretanha.

Equilíbrio de Forças

O chamado equilíbrio das forças caracteriza a fase intermediária da Segunda Guerra Mundial, 1941.

Esta etapa se inicia com a invasão da União Soviética, liderada por Stalin, pelos alemães, e termina em 1943, com a capitulação da Itália.

A invasão da União Soviética é denominada "Operação Barborosa" e tinha como finalidade a conquista de Leningrado (hoje São Petersburgo), Moscou, Ucrânia e Cáucaso.

A entrada do exército alemão ocorreu pela Ucrânia e, posteriormente, pela chegada à Leningrado.
Quando as forças de Hitler chegaram a Moscou, em dezembro de 1941, foram contidas pela contraofensiva do Exército Vermelho.

Batalhas no Pacífico

Paralelo ao conflito na Europa, as forças do Japão e dos Estados Unidos tinham as relações estremecidas.

Em 1941, o Japão invadiu a Indochina francesa. Como consequência, em novembro daquele ano, os EUA decretaram o embargo comercial ao Japão, exigindo a desocupação da China e Indochina.

Em meio a negociações diplomáticas entre EUA e Japão, o segundo bombardeou a base naval de Pearl Harbor, no Havaí, e prosseguiu em ofensiva contra a Ásia meridional e no Pacífico.

Os japoneses invadiram a Malásia Britânica, o porto de Cingapura, a Birmânia, a Indonésia e as Filipinas. Além disso, a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos.

No meio da tensão, o Japão ocupou o porto de Hong Kong e ilhas no Oceano Pacífico que pertenciam à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos.

Até janeiro de 1942, a ofensiva japonesa resultou na conquista de 4 milhões de quilômetros quadrados e o comando de uma população de 125 milhões de habitantes.

O cenário geral da Segunda Guerra Mundial começa a mudar ao final de 1942, quando os Aliados passam a ter êxito contra os ataques do Eixo. A Batalha de Stalingrado marca essa fase, alterando o curso do conflito.

O Japão sofre importantes derrotas no Pacífico, sendo impedido de conquistar a Austrália e o Havaí.

As forças britânicas e americanas também tem êxito na Líbia e Tunísia. A partir do Norte da África, os Aliados desembarcam na Sicília e invadem a Itália, em 1943.

Fim da Guerra: vitória dos aliados

A partir da capitulação da Itália, a Segunda Guerra Mundial entra na terceira fase, que termina com a rendição do Japão em 1945.

Na Itália, o governo de Benito Mussolini (1883-1945) é destituído pelo rei Vítor Emanuel III em julho de 1943.

No mês de setembro do mesmo ano, após firmar o armistício com os Aliados, a Itália é retirada do conflito.

Após esse ponto, a Itália declara guerra à Alemanha em outubro de 1943. Em abril de 1945, após a captura das forças nazistas na Itália, Mussolini tenta uma fuga para a Suíça, mas termina por ser fuzilado pela resistência.

O cerco à Alemanha foi fechado, justamente, com a queda da Itália. Em paralelo, em 1944, os soviéticos libertaram a Romênia, a Hungria, a Bulgária e a Tcheco-Eslováquia.

Em 6 de junho daquele ano ocorreu o Dia D. Nesse momento, o exército dos Aliados desembarca na Normandia, norte da França, resultando no recuo dos alemães e a libertação da França.
Ainda na Europa, o Exército Vermelho liberta a Polônia em janeiro de 1945, conquista a Alemanha e derrota o III Reich. Em maio, o conflito termina na Europa.

Do outro lado do mundo, no Pacífico, os Estados Unidos fecham o cerco contra o Japão e no fim de 1944, conquistam as ilhas Marshall, Carolinas, Marianas e Filipinas. A Birmânia é conquistada em 1945 e os EUA ocupam a ilha de Okinawa.

Sob intenso bombardeio, o Japão sofre a pior ofensiva bélica da Segunda Guerra Mundial. Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos jogam uma bomba atômica sobre Hiroshima.

Em 9 de agosto fazem o mesmo em Nagasaki. A rendição do Japão é assinada em 2 de setembro de 1945, pondo fim ao conflito.

O Brasil na Segunda Guerra Mundial

O Brasil só entrou no conflito ao fim, em 1944, permanecendo em combate durante sete meses.
A participação ficou a cargo da FEB (Força Expedicionária Brasileira), formada em 9 de agosto de 1943 e integrada por um contingente de 25.445 soldados. Três mil soldados ficaram feridos no conflito e 450 morreram.


Nazismo



O Nazismo foi um movimento ideológico nacionalista, imperialista e belicista.
Nos moldes do fascismo, que se desenvolveu na Itália, o nazismo esteve sob a liderança de Adolf Hitler, entre os anos de 1933 a 1945.

O símbolo do nazismo era a bandeira vermelha com uma cruz gamada, conhecido como suástica.



Esse movimento consistia numa mistura de dogmas e preconceitos a respeito da pretensa superioridade da raça ariana. Os alemães acreditavam ser superiores aos outros grupos sobretudo de judeus.

O nazismo não era um movimento completamente novo na sociedade alemã. Outros movimentos compartilhavam de seu nacionalismo extremado, de seu racismo sob a tentativa de criar uma sociedade militarista e reacionária.

Grupos antissemitas (aversão aos judeus) já existiam na Alemanha e na Áustria desde o século XIX.

Origem do Nazismo

Em 1919, em Munique, Hitler aderiu a um pequeno grupo chamado de "Partido Trabalhista Alemão", fundado por um mecânico ferroviário. Seu programa falava em bem-estar da população, igualdade perante o Estado, anulação dos tratados de paz e exclusão dos judeus da comunidade.

Em 1920, Hitler, com sua capacidade oratória a serviço do grupo, já é a principal figura do partido. Isso contribuiu para mudança do nome para "Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães" – Nazi (abreviado do termo em alemão Nationalsozialist).

O capitão Ernest Roehm incorporou ao partido uma organização paramilitar, as SA (Seções de Assalto), encarregada de perturbar as reuniões dos adversários.

O programa do partido denunciava judeus, marxistas e estrangeiros, prometia trabalho e o fim das reparações de guerra. Em 1921, aos 33 anos de idade, Hitler torna-se chefe do partido, que tinha apenas três mil filiados.

Em 1923, os nazistas, liderados por Hitler, fracassaram na tentativa de golpe em Munique. Hitler foi condenado a cinco anos de prisão. Cumpriu oito meses, que aproveitou para escrever a primeira parte do livro "Mein Kampf" (Minha Luta).

Inspirado no fascismo e no bolchevismo, Hitler reorganizou seu partido. Dotou-o de estruturas administrativas e hierárquicas regionais, de um jornal e de grupos paramilitares: além da SA, criou as SS (Brigadas de Segurança), a força de elite.

Além disso, organizou a juventude hitlerista e deu apoio aos sindicatos e associações de juristas, médicos, professores, funcionários e outros profissionais.

Características do Nazismo

O programa do Partido Trabalhista (1920) e os textos de Hitler sintetizaram sua proposta ideológica do regime nazista:
  • Totalitarismo – O indivíduo pertenceria ao Estado não poderia ser liberal nem parlamentar, pois não deveria fragmentar-se em função de interesses particulares. Como o fascismo, o nazismo era antiparlamentar, antiliberal e antidemocrático. Deveria ter um único chefe, o Führer. Esses princípios podiam ser resumidos em: um povo (Volk), um império (Reich), um chefe (Führer).
  • Racismo – Segundo essa ideologia, os alemães pertenciam a uma raça superior, a raça ariana, que sem se misturar a outras raças, deveria comandar o mundo. Os judeus eram considerados seus principais inimigos. O combate a outras ideologias, como o marxismo, o liberalismo, a franco- maçonaria e a Igreja católica, era fundamental.
  • Antimarxismo e Anticapitalismo – Para Hitler, o marxismo era produto do pensamento judaico, uma vez que Marx era judeu e propunha a luta de classes; o capitalismo só iria agravar as desigualdades, ambos atentavam contra a unidade do Estado.
  • Nacionalismo – Para o nazismo, as humilhações surgidas com o Tratado de Versalhes deveriam ser destruídas. Deveria ser construída a Grande Alemanha, que constituía o agrupamento das comunidades germânicas da Europa, como a Áustria, os Sudetos e Dantzig.

O Nazismo no Poder

Com a crise de 1929, o descontentamento tomou conta da Alemanha. A classe média desempregada, e a burguesia, temerosa com o crescimento do "Partido Comunista Alemão", engrossaram as fileiras do "Partido Nazista".

Em 1932, empresas capitalistas passaram a dar-lhe apoio financeiro. Nesse mesmo ano, vários candidatos nazistas venceram as eleições.

Em 1933, o apoio da alta burguesia levou o presidente Hindenburg a convidar Hitler para ocupar o cargo de chanceler. Os nazistas chegaram ao poder, o que lhes dava mais força para combater os partidos de esquerda.

Em 1934, morreu o presidente Hindenburg, e o Parlamento deu poderes a Hitler, que passou a acumular os cargos de chanceler e de presidente.

Estava então instalada na Alemanha a sangrenta ditadura nazista, sustentada pela SS, pela AS e pela Gestapo (polícia política da ditadura).

Com o início do Terceiro Reich, Hitler supriu o estado federalista. A bandeira do Partido Nazista, com a suástica, passou a ser a da Alemanha.

O Führer começou a aplicar o programa nazista e os membros do partido ocuparam todos os cargos da administração. Começava assim, a escalada de ditadura e terror.

Segunda Guerra Mundial

O regime nazista, que vigorou na Alemanha entre 1933 a 1945, ocorreu no período da Segunda Guerra Mundial.

Com a ascensão de Hitler e do regime nazista na Alemanha, o principal objetivo era unir os povos germânicos. Nesse sentido, exterminar os judeus, marxistas, socialistas, ciganos, etc.

Assim, com o intuito de conquistar territórios e se tornar a grande potência mundial, a segunda guerra mundial começa no momento que o exército de Hitler invade a Polônia no dia 1º de setembro de 1939. Esse território lhes pertencia antes da primeira guerra mundial.

O Nazismo e a Segunda Guerra Mundial terminaram em 1945, ano em que Hitler morreu. 


A Lista de Schindler



Sinopse:

O filme retrata a história de Oskar Schindler (Liam Neeson), um sujeito oportunista, sedutor, "armador", simpático, comerciante no mercado negro, mas, acima de tudo, um homem que se relacionava muito bem com o regime nazista, tanto que era membro do próprio Partido Nazista (o que não o impediu de ser preso algumas vezes, mas sempre o libertavam rapidamente, em razão dos seus contatos). No entanto, apesar dos seus defeitos, ele amava o ser humano e assim fez o impossível, a ponto de perder a sua fortuna mas conseguir salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.






Churchill


SINOPSE 

Inglaterra, 1944, em plena Segunda Guerra Mundial. Às vésperas da realização da Operação Overlord, quando tropas aliadas desembarcaram na Normandia para enfrentar o exército nazista, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill (Brian Cox) batalha nos bastidores para que a ação militar seja adiada. Segundo Churchill, a operação é arriscada demais e colocaria em risco desnecessariamente a vida de milhares de soldados. Entretanto, apesar das constantes reclamações, o general Dwight Eisenhower (John Slatery) segue decidido a levar adiante a investida militar. 




segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Adolf Hitler


Adolf Hitler (1889-1945) foi um político alemão. Líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista). Nomeado Chanceler começou a aplicar o programa nazista.
Numa sucessão de golpes, atos ilegais e assassinatos instalou sua ditadura. Com a morte do presidente alemão acumulou a função de chanceler e presidente. Era o início do Terceiro Reich.
Adolf Hitler (1889-1945) nasceu em Braunau, na Áustria, no dia 20 de Abril de 1889. Filho de Alois Hitler empregado de alfândega e Klara Hitler pretendia seguir a carreira artística e por duas vezes tentou, sem sucesso, entrar na Academia de Belas Artes de Viena. Em 1913 mudou-se para Munique e em agosto de 1914 alistou-se no Regimento de Infantaria do Exército alemão para lutar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Nesse mesmo ano, por sua bravura, recebeu a condecoração da Cruz de Ferro.

Com a derrota da Alemanha na Guerra e a crescente onda de insatisfação social provocada pela grave crise econômica, surgiu no país, diversos partidos de oposição ao governo. Em 1919, em Munique, um pequeno grupo de nacionalistas fundou um partido totalitário, nos moldes do fascismo italiano. Filiado ao partido, em 1920, Hitler adota o nome de “Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães” (Partido Nazista), e incorpora ao partido, uma organização paramilitar a Seção de Assalto (AS), encarregada de intimar os opositores, principalmente judeus, comunistas e socialistas. Hitler reorganiza o programa do partido, com forte apelo ao sentimento nacionalista. O totalitarismo se resumia em um povo (Volk), um império (Reich), e um líder (Führer).

Em novembro de 1923, Adolf Hitler e seus seguidores tentaram assumir o poder, mas foram todos presos. Condenado a cinco anos de prisão, Hitler só cumpriu oito meses. Na prisão escreve a primeira parte do livro "Minha Luta", obra em que desenvolveu os fundamentos do nazismo: a ideia da existência da raça ariana – que seria descendente de um grupo indo-europeu mais puro -, o nacionalismo exacerbado, o totalitarismo, o anticomunismo e o domínio dos territórios indispensáveis ao desenvolvimento alemão.

Com a crise de 1929 que abalou a economia mundial, os seis milhões de desempregados alemães engrossaram as fileiras do Partido Nacional-Socialista e o extremismo tomou conta da Alemanha. Em 1930 Hitler tornou-se cidadão alemão e já reunia 1,5 milhões de adeptos ao partido. Nas eleições legislativas de 1932 os nazistas elegem 230 deputados. Em 1933, com a crise do sistema parlamentarista, o presidente Hindenburg ofereceu a Hitler o cargo de Chanceler.

Elevado ao poder, o líder nazista instalou uma ditadura totalitarista. Deputados e líderes de esquerda foram presos e levados para campos de concentração, onde se aprisionavam e, muitas vezes, se exterminavam os opositores, e mais tarde judeus e prisioneiros de guerra. Para sustentar o poder criou a “Guestapo” – polícia secreta do Estado. No dia 21 de março, Adolf Hitler proclamou a criação do “Terceiro Reich”. Em 1934 morre o presidente Hindenburg e Hitler acumula as funções de chanceler e presidente. Em 1935 o governo nazista decretou o rearmamento alemão que era proibido pelo tratado de Versalhes.

Em maio de 1938, o exército alemão, com Hitler à frente, invadiu a Áustria. Em 1939, desrespeitando o acordo de Munique, ocuparam a Tchecoslováquia. No dia 1 de setembro, cruzou a fronteira da Polônia, que foi sucedido, dois dias depois, pela declaração de guerra da França e Inglaterra ao Terceiro Reich, desencadeando a Segunda Guerra Mundial (1939-1942). A partir de abril de 1940 a Alemanha avançou em direção à Europa Ocidental, conquistando a Noruega, a Dinamarca, a Bélgica, a Holanda e a França.

Em 1941, rompendo o pacto que assinou com Stalin, invadiu a União Soviética. A partir de 1943 começou a lenta agonia dos nazifascistas. As tropas aliadas anglo-americanas e soviéticas fecharam o cerco sobre a Alemanha e as tropas nazistas recuavam. Hitler resistiu desesperadamente, mas refugiou-se em um bunker em Berlim e suicidou-se junto com sua mulher Eva Braun. Os exércitos soviéticos liquidaram os alemães em vários países e entraram vitoriosos em Berlim, em 2 de maio de 1945.

Hitler morreu em Berlim, Alemanha, no dia 30 de abril de 1945.


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